Império Napoleônico

Império estabelecido por Napoleão Bonaparte na França, entre 1804 e 1815.

Resultado da Revolução Francesa, dissemina os ideais da burguesia em ascensão pela Europa.

Com política expansionista, o Império estende-se por todo o continente em seu apogeu, por volta de 1810. Chega ao fim com a derrota francesa na Batalha de Waterloo.

Antecedentes

Líder militar de sucesso, Napoleão ganha prestígio e apoio popular nas guerras da França contra a Itália e a Áustria (1796-1797) e contra o Egito (1798). Por isso é escolhido pela burguesia francesa para solucionar a grave crise que se havia instalado no governo revolucionário. Em 1799, Napoleão dá um golpe de Estado, conhecido como Golpe do 18 Brumário (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro do calendário gregoriano). A Constituição republicana é suprimida e substituída por outra, autoritária, concentrando todo o poder nas mãos do primeiro-cônsul, cargo que ele passa a ocupar.

Nesse período, chamado de Consulado (1799-1804), Napoleão realiza obras de pacificação e de organização dos territórios franceses. Participa da redação do Código Civil, que confirma a vitória da revolução burguesa e influencia a legislação de todos os países europeus no século XIX. Institui os princípios de igualdade, de propriedade das terras, das heranças, a tolerância religiosa e o divórcio. No exterior assina tratados de paz com a Áustria (1801) e com a Inglaterra (1802).

O Império

O Império Napoleônico nasce de forma oficial em 1804, quando um plebiscito referenda o primeiro-cônsul como imperador da França. Napoleão é sagrado pelo papa Pio VII na Catedral de Notre Dame, em dezembro do mesmo ano. Coroado sob o nome de Napoleão I, preocupa-se em consolidar seu poder, modernizar a França e retomar a tradição do despotismo esclarecido.

A convivência com as potências européias torna-se insustentável por causa da política de guerra permanente do Império, que leva à formação de coalizões contra os franceses. Napoleão I tenta invadir a Inglaterra, mas é derrotado. Volta-se, então, para a Europa Central. Vence a Áustria na Batalha de Austerlitz. Por meio de guerras e acordos, domina a Itália, a Holanda (Países Baixos) e boa parte da Alemanha. Após invadir a Prússia oriental e a Polônia (1806), Napoleão obriga a Rússia a aliar-se à França contra os ingleses e estabelece um bloqueio continental que impede o comércio de mercadorias inglesas na Europa.

O expansionismo gera novas dificuldades. Em 1809, o Exército imperial enfrenta rebeliões militares na Espanha e assiste à formação de uma nova coalizão contra o Império. No mesmo ano, Napoleão derrota novamente a Áustria e assina a Paz de Viena. A aproximação dos dois Estados é reforçada pelo casamento do imperador com a arquiduquesa Maria Luísa da Áustria. Em 1810, o Império Napoleônico atinge o máximo de seu poder, com a anexação da Holanda e do litoral alemão. Nessa época, o Império tem 71 milhões de habitantes, dos quais apenas 27 milhões são franceses.

Decadência

Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão empreende então a campanha contra a Rússia. Entra em Moscou e, durante a retirada, o frio e a fome dizimam grande parte do Exército francês. Enquanto isso, na França, o general Malet, apoiado por setores descontentes da burguesia e da antiga nobreza francesas, arma uma conspiração para dar um golpe de Estado contra o imperador. Napoleão retorna imediatamente a Paris e controla a situação. Mas, no exterior, o Império começa a decair. Tem início então a luta da coalizão européia contra a França. Com a capitulação de Paris, o imperador é obrigado a abdicar. O Tratado de Fontainebleau, de 1814, exila Napoleão na ilha de Elba, de onde foge no ano seguinte.

Desembarca na França com um Exército e reconquista o poder. Inicia então o Governo dos Cem Dias. A Europa coligada retoma sua luta contra o Exército francês. Napoleão entra na Bélgica em junho de 1815, mas é derrotado pelos ingleses na Batalha de Waterloo e abdica pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleônico. Após a derrota de Napoleão, o Congresso de Viena (1815) reúne as potências vitoriosas com o objetivo de reorganizar o mapa político da Europa. Sob a liderança de Inglaterra, Áustria, Prússia e Rússia são restauradas dinastias e fronteiras alteradas pelas guerras napoleônicas. A Santa Aliança, organização política internacional, é criada para impedir novos movimentos revolucionários.

Fonte: geocities.yahoo.com.br

Império Napoleônico – 1804 – 1814

Em 1799, Napoleão provocou um golpe de estado dando origem ao Consulado e ocupando o lugar de destaque. Napoleão enverredou por uma política de centralização do poder e do progresso económico.

Conseguindo suster os ataques exteriores contra a França, Napoleão acaba por conseguir expandir o seu domínio.

Depois de se tornar consul vitalício em 1802, Napoleão declara-se imperador em 1804.

Napoleão e os seus exércitos foram os responsáveis pela difusão das ideias liberais por toda a Europa, à medida das suas conquistas.

Após sucessivas vitórias sobre a Inglaterra, Aústria, Rússia e Prússia, Napoleão convenceu-se que podia ser senhor da Europa.

Napoleão pensou asfixiar economicamente a Inglaterra com o Bloqueio Continental em 1806, que impedia os países Europeus de fazerem transações comerciais com os Ingleses. Esta medida não teve muito efeito, porque alguns países, incluindo Portugal, desobedeceram às ordens de Napoleão.

Em 1812, Napoleão sofre uma grande derrota na Rússia, devido ao rigor do inverno. Esta derrota foi o início do declínio do imperador.

Na sequência de novas derrotas (frente à Rússia, Inglaterra, Aústria e Suécia) a França é invadida em 1814 e Napoleão é obrigado a render-se, e é exilado.

Mais tarde, o ex-imperador regressa ainda a França, mas é derrotado na Batalha de Waterloo em 1815. Napoleão é desterrado então para a ilha de Santa Helena, acabando assim o seu sonho imperialista.

Fonte: br.geocities.com